terça-feira, 9 de abril de 2013

O Homem e sua relação com o Trabalho




        Olá alunos! Durante nossas últimas aulas, observamos imagens e lemos textos que nos apresentavam as relações do homem com o trabalho ao longo da história. Observamos que com o passar dos anos e com a modernização da sociedade, os trabalhadores mudaram seu ritmo de vida e começaram a se comportar de maneira diferente perante sua atividade laboral. 
    Conforme lemos no texto "AS RELAÇÕES DE TRABALHO" de Sérgio Buarque de Hollanda (1975) o homem passou a ser escravo de seu próprio salário e "a relação humana desapareceu" nas grandes empresas, onde o empregado passou a ser apenas um número.

    Diante do que foi discutido em sala de aula no dia de ontem, você terá a seguinte tarefa nesta aula desenvolvida no laboratório de informática:

1º - Assistir aos vídeos abaixo (para melhorar a visualização, será apresentado em datashow)







2º Em seguida, você deverá realizar a montagem de um quadro-resumo no Google Docs, dividido em duas colunas com os seguintes títulos: TRABALHO DOS ARTESÃOS e TRABALHO NOS DIAS ATUAIS, escrevendo palavras que resumam as características dos dois tipos de trabalho (tanto a partir do que você compreendeu durante a aula de ontem, quando os novos conteúdos da aula de hoje)


OBS: PARA VOCÊ ACESSAR O AMBIENTE GOOGLE DOCS, DEVE USAR SUA SENHA E LOGIN DO GOOGLE - QUE CRIAMOS HÁ ALGUMAS AULAS ATRÁS. CASO NÃO CONSIGA ACESSAR, PEÇA AJUDA!

Caso você tenha a necessidade de acessar ao texto para recordar o que foi visto ontem, ele se encontra logo abaixo:




AS RELAÇÕES DE TRABALHO



    Quem compare, por exemplo, o regime do trabalho dos antigos artesãos com a "escravidão dos salários" nas usinas modernas, tem um elemento precioso para o julgamento da inquietação social de nossos dias.
     Nas velhas corporações de artesãos, o mestre e seus aprendizes formavam como uma só família, cujos membros se sujeitam a uma hierarquia natural, mas que partilham das mesmas privações e confortos; as relações de empregador e empregado eram pessoais e diretas, não havia autoridade intermediárias.
                   
   Foi o moderno sistema industrial que, separando os empregadores e empregados nos processos de manufatura e diferenciando cada vez mais suas funções, suprimiu a atmosfera de intimidade que reinava entre uns e outros e estimulou os antagonismos de classe. Nas usinas modernas, entre o trabalhador manual e o derradeiro proprientário - o acionista - existe toda uma hierarquia de funcionários e autoridades representados pelo superintendente da usina, o diretor-geral, o presidente da corporação, a junta executiva do conselho de diretoria e o próprio conselho de diretoria.
   Para o empregador moderno - assinala um sociólogo norte-americano - o empregado transforma-se em um simples número: a relação humana desapareceu.

HOLLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio, 1975. p. 102.

Nenhum comentário:

Postar um comentário