Na aula passada, vimos alguns vídeos que ilustraram a linguagem utilizada nas poesias. Percebemos que as poesias expressam sentimento e emoção podendo causar alguma reação nos leitores, seja tristeza, saudade, amor, encantamento!
Para você relembrar e poder assistir em casa, aí estão os vídeos:
Verso: É cada linha do poema; é uma palavra ou conjunto de palavras com unidade rítmica.
Ex.: “Quem é esse viajante Quem é esse menestrel Que espalha esperança E transforma sal em mel?”
(Milton Nascimento e Fernando Brant)
Estrofe: Estrofes são agrupamentos de versos.
Elas podem ser classificadas quanto ao número de versos.
Monóstico – estrofe com um verso. Dístico – estrofe com dois versos. Terceto – estrofe co três versos. Quadra ou Quarteto – estrofe com quatro versos. Quintilha – estrofe com cinco versos. Sextilha – estrofe com seis versos. Septilha – estrofe com sete versos. Oitava – estrofe com oito versos. Nona – estrofe com nove versos. Décima – estrofe com dez versos.
Observação: Há certos tipos de poesia, como a balada e o rondó, que apresentam versos que se repetem no fim das estrofes. Esses versos são chamados de Refrão ou Estribo.
Rima: Rima é a identidade ou semelhança de sons que ocorre no fim dosa versos, embora possa ocorrer também no meio do verso (rima interna). O que importa na rima é que haja coincidência de sons (total ou parcial) e não das letras que a formam. A rima acentua o ritmo melódico do texto poético. Há vários tipos de rima e para especificá-los no poema, convencionou-se usar as letras do alfabeto: os versos que estão ligados entre si pela rima recebem letras iguais.
Verso Branco: Verso branco é o verso que não tem rima.
“A menina tonta passa metade do dia a namorar quem passa pela rua, que a outra metade fica pra namorar-se no espelho A menina tonta tem olhos de retrós preto, cabelos de linha de bordar, e a boca é um pedaço de qualquer tecido vermelho.”
Agora, para você ter em seu caderno para o momento de pesquisa, copie o texto abaixo!
FIGURAS DE PALAVRAS, DE PENSAMENTOS E DE EXPRESSÃO
a) metáfora: consiste em empregar um termo com significado diferente do habitual, com base numa relação de similaridade entre o sentido próprio e o sentido figurado. A metáfora implica, pois, uma comparação em que o conectivo comparativo fica subentendido.“Meu pensamento é um rio subterrâneo.” b) metonímia: como a metáfora, consiste numa transposição de significado, ou seja, uma palavra que usualmente significa uma coisa passa a ser usada com outro significado. Todavia, a transposição de significados não é mais feita com base em traços de semelhança, como na metáfora. A metonímia explora sempre alguma relação lógica entre os termos. Observe:Não tinha teto em que se abrigasse. (teto em lugar de casa) “A excelente Dona Inácia era mestra na arte de judiar de crianças.” “Os jardins têm vida e morte.” “Esperando, parada, pregada na pedra do porto.” c) ironia: é a figura que apresenta um termo em sentido oposto ao usual, obtendo-se, com isso, efeito crítico ou humorístico. d) hipérbole: trata-se de exagerar uma ideia com finalidade enfática. Estou morrendo de sede. (em vez de estou com muita sede) e) antítese: consiste na aproximação de termos contrários, de palavras que se opõem pelo sentido. f) prosopopeia ou personificação: consiste em atribuir a seres inanimados predicativos que são próprios de seres animados. O jardim olhava as crianças sem dizer nada. g) aliteração: consiste na repetição ordenada de mesmos sons consonantais.
Literatura de cordel vulgarmente conhecida no Brasil como folheto, é um gênero literário popular escrito frequentemente na forma rimada, originado em relatos orais e depois impresso em folhetos.
Remonta ao século XVI, quando o Renascimentopopularizou a impressão de relatos orais, e mantém-se uma forma literária popular no Brasil. (FONTE: Wikipédia)
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